quinta-feira, 30 de abril de 2020

O famoso sítio de Monteiro Lobato



SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

Se você já ouviu falar em Monteiro Lobato, certamente já ouviu falar também sobre uma de suas maiores criações, o Sítio do Picapau Amarelo. Quando Lobato criou o sítio e suas personagens, não imaginava que estaria marcando para sempre a história da literatura infantil brasileira, que faria desse paulista da cidade de Taubaté seu maior representante.
Lobato foi um dos primeiros escritores a enveredar-se pelo universo lúdico das crianças. Quando começou a escrever para os pequenos, ainda não existia literatura voltada para esse público, que precisava contentar-se com as difíceis histórias escritas para adultos. A história do Sítio do Picapau Amarelo teve início no ano de 1921, quando Monteiro Lobato publicou o livro Narizinho Arrebitado. Depois desse vieram muitos outros: O Saci (1921), Fábulas de Narizinho (1921), O Marquês de Rabicó (1922), O Noivado de Narizinho (1927), Reinações de Narizinho (1931), As Caçadas de Pedrinho (1933), Emília no País da Gramática (1934), Geografia de Dona Benta (1935) e Histórias de Tia Anastácia (1937).
Em 1939, Monteiro Lobato publicou O Picapau Amarelo, livro que conta quando e por que as personagens do sítio foram morar lá. As principais personagens do Sítio do Picapau Amarelo são Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Emília, Tia Anastácia, Visconde de Sabugosa, Tio Barnabé, Marquês de Rabicó, o burro Conselheiro e o rinoceronte Quindim. Todas elas conviviam harmonicamente com personagens do mundo da imaginação, além de personagens que Lobato resgatava da mitologia grega. Dessa maneira, o escritor tinha como principal intenção divertir e educar por intermédio da leitura, incentivando nos pequenos a vontade de conhecer.
Monteiro Lobato faleceu em 1948, na cidade de São Paulo, mas sua imensa contribuição para a literatura está perpetuada e até hoje conquista milhares de leitores entre crianças e adultos. Para você conhecer um pouco mais sobre o Sítio do Picapau Amarelo, segue abaixo todos os livros que compõem a coleção e que são um convite para uma viagem incrível ao mundo da imaginação. Boa leitura!




Como foi sua pesquisa sobre o autor paulista?
O que encontrou de mais importante?
Que personagem criado por ele mais fascinou você?

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Gente de fora (texto extraído do livro Emília no país da Gramática - autor: Monteiro Lobato)







No livro “Emília no país da gramática”, do escritor brasileiro Monteiro Lobato, Emília – uma boneca de pano – juntamente com outras personagens aventuram-se num país imaginário no qual seus moradores são as palavras da Língua Portuguesa. Ao chegarem em uma cidade movimentada e diferente, D. Etimologia, uma das moradoras do local, explica como é a vida por lá.

GENTE DE FORA

Aqui na cidade nova as palavras vindas da cidade velha misturaram-se com inúmeras de origem local, ou palavras índias, que já existiam nas terras do Brasil quando os portugueses as descobriram. A maior parte dos nomes de cidades, rios e montanhas do Brasil são de origem índia, como Tremembé, Itu, Niterói, Itatiaia, Goiás, Piauí, Piramboia, etc.
Ita é uma palavra da língua tupi que quer dizer Pedra, e tem servido de Prefixo para a formação de muitos Nomes. Temos em São Paulo a cidadezinha de Itápolis, formada de Ita, que é indígena, e Polis (cidade), que é grega. Pira (peixe) é outra palavra tupi muito usada. Piracicaba, Piraquara, Guapira.
— Eu gosto muito das palavras tupis e lamento que o Brasil não tenha um nome tirado dessa língua — disse Pedrinho. —
Em compensação muitos Estados do Brasil possuem nomes indígenas, como Pará (rio grande), Pernambuco (quebra-mar), Paraná (rio enorme), Paraíba (rio ruivo), Maranhão (mar grande) e outros. O tupi conseguiu encaixar na língua portuguesa grande número de palavras de uso diário, como Taba, Moranga, Jaguar, Araçá, Jabuticabal, Capim, Carioca, Marimbondo, Pipoca, Pereba, Cuia, Jararaca, Urutu, Tipiti, Embira, etc.
— E também muitos Nomes Próprios — advertiu Narizinho. — Conheço meninas chamadas Araci, Iracema, Lindóia, Inaiá, Jandira. . .
— E eu conheço um menino chamado Ubirajara Guaporé de Itapuã Guaratinguaçu, filho dum turco que mora perto do sítio do Tio Barnabé — lembrou Pedrinho. —
Pois é isso — continuou a velha. — Todas as línguas vão dando palavras para a língua desta cidade. O grego deu muitas. O hebraico deu várias, como Messias, Rabino, Satanás, Maná, Aleluia. O árabe deu, entre outras, Alfândega, Alambique, Alface, Alfaiate, Alqueire, Álcool, Algarismo, Arroba, Armazém, Fatia, Macio, Matraca, Xarope, Cifra, Zero, Assassino. A língua francesa deu boa quantidade, como Paletó, Boné, Jornal, Bandido, Tambor, Vendaval, Comboio, Conhaque, Champanha. A língua espanhola deu menos do que devia dar. Citarei Fandango, Frente, Muchacho, Castanhola, Trecho, Savana. A língua italiana deu muito mais. Ágio, Bancarrota, Bússola, Gôndola, Cantata, Cascata, Charlatão, Macarrão, Tenor, Piano, Violino, Carnaval, Gazeta, Soneto, Ópera, Fiasco e Polenta são palavras italianas.
O inglês está dando muitas agora. Das antigas posso citar Cheque, Clube, Tilburi, Trole, Esporte, Rosbife, Sanduíche; e entre as modernas há várias trazidas pelo cinema e pelo futebol.
— Eu sei uma! — gritou Pedrinho levantando o dedo.
— Diga.
— Okey, que também se escreve com duas letras, OK. Quer dizer que está tudo muito bem. (...)
Dona Etimologia prosseguiu: — Também vieram muitas palavras da África, trazidas pelos negros escravizados, como Banze, Cacimba, Canjica, Inhame, Macaco, Mandinga, Moleque, Papagaio, Tanga, Zebra, Vatapá, Batuque, Mocotó, Gambá. Da Rússia vieram Caleça, Cossaco, Soviete, Bolchevismo, etc. Da Hungria vieram Coche, Cocheiro, Sutche, Hussardo. Da China vieram Chá, Chávena, Mandarim, Leque. Da Pérsia vieram Bazar, Caravana, Balcão, Diva, Turbante, Tabuleiro, Tafetá. Da Turquia vieram Tulipa, Odalisca, Paxá, Bergamota, Quiosque. A velha parou na Turquia, para tomar mais um gole de chá. E assim se foi formando, e se vai formando, a língua. Uma língua não para nunca. Evolui sempre, isto é, muda sempre. Há certos gramáticos que querem fazer a língua parar num certo ponto, e acham que é erro dizermos de modo diferente do que diziam os clássicos.
— Que vem a ser clássicos? — perguntou a menina.
— Os entendidos chamaram clássicos aos escritores antigos, como o Padre Antônio Vieira, Frei Luís de Sousa, o Padre Manuel Bernardes e outros. Para os Carrancas, quem não escreve como eles está errado. Mas isso é curteza de vistas. Esses homens foram bons escritores no seu tempo. Se aparecessem agora seriam os primeiros a mudar ou a adotar a língua de hoje, para serem entendidos. A língua variou muito e sobretudo aqui na cidade nova. Inúmeras palavras que na cidade velha querem dizer uma coisa aqui dizem outra. Borracho, por exemplo, quer dizer bêbado; lá quer dizer filhote de pombo — vejam que diferença! Arrear, aqui é selar um animal; lá, é enfeitar, adornar.
 — Então lá há moças bem arreadas? — perguntou Emília.
— Sim — respondeu a velha. — Uma dama bem arreada não espanta a ninguém lá do outro lado. Aqui, Moço significa jovem; lá, significa serviçal, criado. Também no modo de pronunciar as palavras existem muitas variações. Aqui, todos dizem Peito; lá, todos dizem Paito, embora escrevam a palavra da mesma maneira. Aqui se diz Tenho e lá se diz Tanho. Aqui se diz Verão; lá se diz V'rao.
— Também eles dizem por lá Vatata, Vacalhau, Baca, Vesouro — lembrou Pedrinho.
— Sim, o povo de lá troca muito o V pelo B e vice-versa.
 — Nesse caso, aqui nesta cidade se fala mais direito do que na cidade velha — concluiu Narizinho.
— Por quê? Ambas têm o direito de falar como quiserem, e, portanto ambas estão certas. O que sucede é que uma língua, sempre que muda de terra, começa a variar muito mais depressa do que senão tivesse mudado. Os costumes são outros, a natureza é outra — as necessidades de expressão tornam-se outras. Tudo junto força a língua que emigra a adaptar-se à sua nova pátria. A língua desta cidade está ficando um dialeto da língua velha. Com o correr dos séculos é bem capaz de ficar tão diferente da língua velha como esta ficou diferente do latim. Vocês vão ver.
— Nós vamos ver? — exclamou Narizinho, dando uma risada. — Então pensa que somos como a senhora, que vive toda a vida e mais séculos e séculos?
— Vocês também viverão séculos e séculos por meio de seus futuros filhinhos e netos e bisnetos — replicou a velha.
— Menos eu! — gritou Emília. — Já me casei e me arrependi bastante. Felizmente, não tive filhos — e como não pretendo casar-me de novo, não deixarei "descendência" neste mundo...
— E se aparecer um grande pirata, como aquele Capitão Gancho da história de Peter Pan? — cochichou Narizinho no ouvido dela.
— Isso é outro caso... — respondeu Emília, cujo sonho sempre fora ser esposa dum grande pirata — para "mandar num navio"...
— Por falar em pirata. . . Onde andará o Visconde? — indagou Pedrinho. — Depois que tirou Quindim da sala não o vi mais.
— O Visconde está armando alguma — disse a boneca, que andava desconfiada de qualquer coisa.
— Vamos procurá-lo, já, já, antes que lhe aconteça alguma. E como tinham de procurar o Visconde, despediram-se de Dona Etimologia, que prometeu aparecer no sítio de Dona Benta. (LOBATO, Monteiro. Emília no país da gramática. São Paulo: Círculo do Livro. Com adaptações)

QUESTÃO 1 – Após a leitura do texto, seria INCORRETO afirmar que:

a)    quando os portugueses chegaram ao Brasil, já existia uma língua falada pelos índios.
b)    uma língua é formada por várias palavras, inclusive estrangeiras.
c)    ao português falado no Brasil foram incorporadas diversas palavras originárias de vários povos.
d)    a maior parte dos nomes de cidades, rios e montanhas do Brasil são de origem indígena.
e)    palavras de origem inglesa não são aceitas na língua portuguesa por serem de origem muito diferente.

QUESTÃO 2 – O título “Gente de fora” faz referência:

a)    aos estrangeiros que visitam o Brasil e influenciam nossa sociedade.
b)    aos termos linguísticos estrangeiros que empregamos no português.
c)    às palavras portuguesas de nossa língua.
d)    aos termos linguísticos tipicamente brasileiros.
e)    a palavras que não encontramos no dicionário.

QUESTÃO 3 –Podemos afirmar que o texto lido pertence ao gênero:

a)    dissertativo.
b)    argumentativo.
c)    narrativo.
d)    descritivo.
e)    expositivo.

QUESTÃO 4 – O trecho retirado do texto que melhor resume como funciona uma língua é:

a)    “Uma língua não para nunca. Evolui sempre”. (linha 40)
b)    “querem fazer a língua parar num certo ponto”. (linha 41)
c)    “quem não escreve como eles está errado”. (linha 45 e 46)
d)    “A língua variou muito, sobretudo aqui na cidade nova”. (linha 47 e 48)
e)    “Nesta cidade se fala mais direito do que na cidade velha”. (linha 58)

QUESTÃO 5 – O texto faz distinção entre duas cidades distintas, a “cidade velha” e a “cidade nova”. Sobre essas duas cidades, não é correto afirmar que:

a)    a cidade velha faz referência ao local onde estão as palavras antigas.
b)    a cidade nova é onde se encontra a língua mais próxima da que usamos.
c)    não há diferença entre a cidade nova e a cidade velha.
d)    na cidade velha não entram as palavras citadas por Dona Etimologia.
e)    na cidade nova existem palavras antigas e novas.

http://estudareconquistar.com.br/wp-content/uploads/2013/10/cmbh-prova-port-612.pdf

Classes de palavras (classes morfológicas ou gramaticais)


GRAMÁTICA

São dez as classes de palavras: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Você sabe o que são as classes gramaticais e para que elas servem?
Bom, a língua portuguesa é um rico objeto de estudo – você certamente já percebeu isso. Por apresentar tantas especificidades, é natural que ela fosse dividida em diferentes áreas, o que facilita sua análise. Entre essas áreas, está a Morfologia, que é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. Na Morfologia, as palavras são estudadas isoladamente, desconsiderando-se a função que exercem dentro da frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos morfológicos, as palavras estão agrupadas em dez classes, que podem ser chamadas de classes de palavras ou classes gramaticais. São elas:

Classes de Palavras

1.    Substantivo: palavra que dá nome aos seres em geral, podendo nomear também ações, conceitos físicos, afetivos e socioculturais, entre outros que não podem ser considerados “seres” no sentido literal da palavra;

2.    Artigo: palavra que se coloca antes do substantivo para determiná-lo de modo particular (definido) ou geral (indefinido);

3.    Adjetivo: palavra que tem por função expressar características, qualidades ou estados dos seres;

4.    Numeral: palavra que exprime uma quantidade definida, exata de seres (pessoas, coisas etc.), ou a posição que um ser ocupa em determinada sequência;

5.    Pronome: palavra que substitui ou acompanha um substantivo (nome), definindo-lhe os limites de significação;

6.    Verbo: palavra que, por si só, exprime um fato (em geral, ação, estado ou fenômeno) e localiza-o no tempo;

7.    Advérbio: palavra invariável que se relaciona com o verbo para indicar as circunstâncias (de tempo, de lugar, de modo etc.) em que ocorre o fato verbal;

8.    Preposição: palavra invariável que liga duas outras palavras, estabelecendo entre elas determinadas relações de sentido e dependência;

9.    Conjunção: palavra invariável que liga duas orações ou duas palavras de mesma função em uma oração;

10. Interjeição: palavra (ou conjunto de palavras) que, de forma intensa e instantânea, exprime sentimentos, emoções e reações psicológicas.

A classificação das palavras sofreu alterações ao longo do tempo, o que é normal, haja vista que a língua é mutável, isto é, sofre alterações e adaptações de acordo com as necessidades dos falantes. Classificar uma palavra não é tarefa fácil, porém, possível, prova disso é que na língua portuguesa todos os vocábulos estão incluídos dentro de uma das dez classes de palavras. Conhecer a gramática que rege nosso idioma é fundamental para aprimorarmos a comunicação. Foi por essa razão que o Brasil Escola preparou uma seção voltada ao estudo das classes gramaticais. Nela você encontrará diversos artigos que explicarão a morfologia da língua de maneira simples e direta por meio de textos e variados exemplos.
Por Luana Castro  (Graduada em Letras)

Exercícios Sobre Classes De Palavras

1. Assinale a frase cujas palavras sublinhadas sejam substantivo e pronome, respectivamente:
a) A lata de doce é dele.
b) A Inglaterra é um país muito bonito.
c) Fale sobre tudo o que lhe perguntar.
d) As pessoas estão inconformadas.
e) Os refugiados não queriam sair do alojamento.

2. (UFMG) As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, exceto em:
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.

3. A palavra 'encarecidamente' pertence à classe dos(as):
a) Substantivos
b) Verbos
c) Adjetivos
d) Advérbios
e) Artigos

4. Marque a alternativa em que haja um artigo definido e um artigo indefinido, respectivamente:
a) Roberta é a melhor aluna dessa classe.
b) Gostaria de comprar um celular novo e a sandália daquela loja.
c) Uma boa noite de sono é a melhor maneira de evitar o estresse.
d) A casa que comprei é um pouco antiga.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.


terça-feira, 14 de abril de 2020

Entenda a diferença entre surto, epidemia e pandemia


Saiba como as autoridades mundiais e locais classificam os casos de doença que surgem e aumentam de uma hora para outra

Quando uma doença contagiosa se espalha e passa a ter números alarmantes, as autoridades locais, nacionais ou internacionais costumam dar um status para a situação, podendo declarar um estado de surto, epidemia ou pandemia.
De acordo com o aumento inesperado e significativo da quantidade de casos da doença, se opta por classificar o quadro de contágio entre essas três possibilidades. No entanto, nem todo mundo sabe a diferença entre cada termo e qual deles se enquadra em cada caso. Entenda:

Surto

O quadro de disseminação de uma doença é considerado um surto quando o número de pessoas infectadas sobe repentinamente em uma determinada região. Ou seja, o termo surto é usado para indicar o crescimento na quantidade de casos da doença em locais mais específicos, geralmente bairros ou cidades.
Um grande exemplo de surto de doença foi o surto de febre amarela de Minas Gerais em 2017; o boletim divulgado pelo estado em 2018 chegou a confirmar 61 mortes entre os 164 casos confirmados.

Epidemia

Quando a quantidade de casos de uma doença cresce acima do esperado em vários ambientes distintos, como cidades e estados distintos, a situação pode ser considerada como uma epidemia.
dengue é um exemplo de doença que já atingiu a classificação de epidemia em mais de uma ocasião, se espalhando em diversas regiões do Brasil. Atualmente, o estado do Paraná sofre com uma epidemia de dengue, com mais de 44.000 casos confirmados desde julho de 2019.

Pandemia

O estado de pandemia é considerado o mais grave. É quando uma doença se espalha e avança em quadro epidêmico por várias regiões do planeta, em diferentes continentes, com transmissão local fixada. Alguns exemplos de pandemia são AIDStuberculose, gripe espanhola e tifo.
Pandemia de coronavírus
No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus em estado de pandemia. Isso significa que a quantidade de casos ultrapassou o esperado e também se tornou alarmante fora do país de origem, a China.
Escrito por Clovis Filho
Redação Minha Vida
Em 13/3/2020


Responda:
1.     Surto
a)     Quando ocorre?____________________________________________________________.

b)    Cite um exemplo extraído do texto de surto: _____________________________________________________________.

2.     Epidemia
a)     Quando ocorre?_____________________________________________________________.

b)    Cite um exemplo extraído do texto de epidemia: _____________________________________________________________.

3.     Pandemia

a)     Quando ocorre?______________________________________________________________.

b)    Por que é considerado o estado mais grave de doença contagiosa? ______________________________________________________________.


c)     Cite um exemplo extraído do texto de pandemia: _______________________________________________________________.

d)    Quando a OMS declarou o coronavírus um estado de  pandemia? ________________________________________________________________.

e)     O que significa OMS?
___________________________________________________________________ .

4.       Quem escreveu o texto Entenda a diferença entre surto, epidemia e pandemia?_______________________________________________________________________.
5.       Onde foi publicado?
__________________________________________________________________________ .






sábado, 11 de abril de 2020

As escolas do Brasil em meio à pandemia




As escolas do Brasil não vão precisar cumprir o mínimo de dias letivos este ano, mas deverão manter a carga horária mínima para aprendizagem. Uma medida provisória publicada em 1º de abril oficializou o que as instituições de ensino já sabiam: não haverá tempo para retomar as aulas perdidas devido ao isolamento social.

Para tentar manter o ensino em tempos de pandemia, as redes públicas estaduais estão adotando plataformas online e aulas na TV aberta para levar conteúdo aos estudantes. O avanço nas ferramentas de educação deverá permanecer e complementar a aprendizagem após o fim da pandemia.

"Não há dúvidas de que haverá perdas na aprendizagem, se comparado ao período normal, sem pandemia. Mas cabe o compromisso a cada secretaria de educação de pensar nesse retorno dos estudantes para resgatar o que foi perdido", afirma Cecilia Motta, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária de educação do Mato Grosso do Sul.




quinta-feira, 9 de abril de 2020

Como fazer máscara caseira - combate ao coronavírus


Ministério da Saúde divulga manual para fazer máscara caseira

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (2) um manual que indica como a população pode fazer máscaras de tecido.

O Ministério da Saúde afirmou ainda que vai fazer uma campanha virtual para incentivar a população a fazer as próprias máscaras de pano.

Especificações


A nota afirma que, para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir as seguintes especificações:
·         Ter pelo menos duas camadas de pano
·         Ser individual
·         Serem feitas com algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos
·         Devem ser bem higienizadas (o ministério indica água e sabão ou água sanitária na lavagem após o uso)
·         Serem feitas nas medidas corretas: cobrindo totalmente a boca e nariz e serem bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a máscara caseira faz uma barreira tão eficiente quanto as outras máscaras. "A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada".




          Marque um X na resposta correta:
          Trata-se de um texto:
               a)   Narrativo
               b)   Informativo
               c)   poético


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Prevenção - Coronavírus



Coronavírus no mundo


Após 76 dias, a cidade chinesa de Wuhan, onde surgiu a pandemia do novo coronavírus, teve as últimas severas medidas de confinamento suspensas. Porém, as autoridades permanecem em alerta para evitar uma nova onda de contaminação. O aeroporto local, as estações de trem e rodovias foram reabertas na cidade, que é capital da província de Hubei, na região central da China.
Em Londres, o prefeito Sadiq Khan, afirmou que o Reino Unido está longe de reduzir as restrições impostas para conter a propagação da pandemia. "Não estamos nem perto de suspender o confinamento. Falo com especialistas regularmente. Achamos que o pico da contaminação ainda está provavelmente a uma semana e meia de distância", disse Khan à BBC.
Mumbai, na Índia, permanecerá em "lockdown" até o dia 30 de abril. A cidade, cuja população é de mais de 20 milhões de habitantes, se transformou no epicentro do coronavírus no país. As outras partes da Índia podem começar a relaxar as medidas restritivas a partir da próxima terça-feira.


De acordo com o texto:
1.    A pandemia surgiu:
a)    Na Índia.
b)    Na China.
c)    Na Inglaterra.
Mesmo suspendendo as severas medidas de confinamento,  as autoridades chinesas permanecem em alerta? De que maneiras?
Resposta: __________________________________________________________________.