Sinonímia
Ex.: Levar / conduzir; subir /
elevar; limpar / purificar; lento / lerdo; liso / plano; rápido / ligeiro /
ágil / lépido; medroso / temeroso; áspero / rude / tosco / grosseiro.
Antônio Houaiss a define como
sendo uma “relação de sentido entre dois vocábulos que têm significação muito
próxima, permitindo que um seja escolhido pelo outro em alguns contextos, sem
alterar o sentido literal da sentença como um todo”.
Antonímia
Antônio Houaiss define antonímia
como sendo uma “relação de sentido que opõe dois termos”. Segundo ele, esta
oposição pode se dar sob a forma de uma gradação (grande / pequeno; jovem /
velho), ou numa reciprocidade (comprar / vender, perguntar / responder), ou,
ainda, numa complementaridade (ele não é casado / ele é solteiro).
Homonímia
Antônio Houaiss define a homonímia como sendo
uma “relação entre formas linguísticas que, com significados diferentes, têm a
mesma forma gráfica e fônica ou apenas fônica”.
Os que possuem pronúncia e grafia
iguais, classificam-se como homônimos perfeitos: lima (ferramenta) / lima
(fruta). Os que são iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia, chamam-se
homônimos homófonos: seção / cessão / sessão; apreçar (fazer o preço) /
apressar (acelerar).
Polissemia
A polissemia é a propriedade que
a palavra tem de assumir vários significados que se definem e precisam dentro
de um contexto.
Ex.: o trem parou / a chuva parou
/ o relógio parou / a música parou
Pode-se pensar a polissemia como
sendo o contrário da sinonímia, já que se trata do relacionamento de um só
significante com vários significados, ao passo que a segunda trata de
diferentes significantes com um só significado.
De acordo com Antônio Houaiss, um
dos principais casos de polissemia é o uso figurado, por metáfora ou metonímia,
por extensão de sentido, analogia etc.
Assim, a polissemia pode ser
considerada um mecanismo que compensa o caráter redutor que a linguagem possui.
Como a língua não está provida de recursos para nomear todos os objetos da
nossa percepção, a linguagem poética se apresenta como uma possibilidade de se
fraturar a superfície da realidade.
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