terça-feira, 11 de novembro de 2014

Relações de sentido

Sinonímia
Ex.: Levar / conduzir; subir / elevar; limpar / purificar; lento / lerdo; liso / plano; rápido / ligeiro / ágil / lépido; medroso / temeroso; áspero / rude / tosco / grosseiro.
Antônio Houaiss a define como sendo uma “relação de sentido entre dois vocábulos que têm significação muito próxima, permitindo que um seja escolhido pelo outro em alguns contextos, sem alterar o sentido literal da sentença como um todo”.

Antonímia
Antônio Houaiss define antonímia como sendo uma “relação de sentido que opõe dois termos”. Segundo ele, esta oposição pode se dar sob a forma de uma gradação (grande / pequeno; jovem / velho), ou numa reciprocidade (comprar / vender, perguntar / responder), ou, ainda, numa complementaridade (ele não é casado / ele é solteiro).

Homonímia
 Antônio Houaiss define a homonímia como sendo uma “relação entre formas linguísticas que, com significados diferentes, têm a mesma forma gráfica e fônica ou apenas fônica”.
Os que possuem pronúncia e grafia iguais, classificam-se como homônimos perfeitos: lima (ferramenta) / lima (fruta). Os que são iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia, chamam-se homônimos homófonos: seção / cessão / sessão; apreçar (fazer o preço) / apressar (acelerar).

Polissemia
A polissemia é a propriedade que a palavra tem de assumir vários significados que se definem e precisam dentro de um contexto.
Ex.: o trem parou / a chuva parou / o relógio parou / a música parou
Pode-se pensar a polissemia como sendo o contrário da sinonímia, já que se trata do relacionamento de um só significante com vários significados, ao passo que a segunda trata de diferentes significantes com um só significado.
De acordo com Antônio Houaiss, um dos principais casos de polissemia é o uso figurado, por metáfora ou metonímia, por extensão de sentido, analogia etc.
Assim, a polissemia pode ser considerada um mecanismo que compensa o caráter redutor que a linguagem possui. Como a língua não está provida de recursos para nomear todos os objetos da nossa percepção, a linguagem poética se apresenta como uma possibilidade de se fraturar a superfície da realidade.

Informações extraídas de:


Nenhum comentário:

Postar um comentário