Texto I
O espelho
Falar mal da TV virou moda. É
"in” repudiar a baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico. E, num país em
que os domicílios sem televisão são cada vez mais raros, o que não falta é
especialista no assunto. Se um dia fomos uma pátria de 100 milhões de técnicos
de futebol, hoje, mais do que nunca, temos um considerável rebanho de briosos
críticos televisivos.
[..]
Mas, quando os
"especialistas" criticam a TV, estão olhando para o próprio umbigo. Feita à nossa imagem e
semelhança, ela é resultado do que somos enquanto rebanho globalizado.
[...]
Aqui e ali, alguns vão argumentar
que cultivam pensamentos mais nobres e que não se sentem representados
no vídeo.
[...]
Marcello Migliaccio
Folha de S. Paulo, 19/10/2003.
Texto II
A influência negativa da televisão para as crianças
Bem diziam os Titãs, grupo de
rock nacional, quando cantavam que “a televisão me deixou burro demais”. A
verdade é que, ao pé da letra dessa música, a televisão coloca-nos dentro de
jaulas, como animais. Assim, paralisa o desenvolvimento de pensamentos críticos
e avaliativos que se desenvolvem em outras formas de diversão, além de
influenciar crianças e adolescentes com cenas de violência, maldade, psicopatia
e sexo explícito a todo o momento e sem qualquer responsabilidade.
Jussara de Barros
Fonte: http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao
Vocabulário
“in” [inglês] – na
moda
brioso – orgulhoso,
vaidoso
onipresente – que está presente em todos os lugares.
Extraído de: http://200.141.78.79/dlstatic/10112/825379/DLFE-196421.pdf/Provalp1bi9ano.pdf
Extraído de: http://200.141.78.79/dlstatic/10112/825379/DLFE-196421.pdf/Provalp1bi9ano.pdf
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